Ano - 13, Número 148
01  de Novembro
 de 2012
 
 
Tributos
2
Contribuição
2
Parcelamento
2
PIS e Cofins
3
Verbas
4
Diferença
5
Deletar
5
Dicas

5

Humor

6

Pontos especiais de interesse:
SP divulga disciplina relativa à emissão do CF-e-SAT — Foi divulgada a disciplina relativa à emissão do Cupom Fiscal Eletrônico - SAT (CF-e-SAT), em substituição ao Cupom Fiscal emitido por equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) e à Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2. (Portaria CAT nº 147/2012 - DOE SP de 06.11.2012) Fonte: IOB Online
Ponto Eletronico
O governo voltou a adiar por mais três meses a obrigatoriedade do uso do novo formulário para rescisão de contrato de trabalho. O documento seria exigido a partir desta quinta-feira, mas as empresas ganharam até o dia 31 de janeiro para se adequar à mudança. O primeiro prazo concedido pelo governo havia sido em julho deste ano. Depois, ampliou para 1º de novembro.
A nova prorrogação foi determinada pelo ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, porque 59% das companhias ainda não adotaram o novo formulário. "Não podemos correr o risco de que o trabalhador seja prejudicado no momento em que for requerer o seguro-desemprego e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) na Ca ixa Econômica Federal", disse Brizola Neto, de acordo com a assessoria do ministério.

A transição para o novo modelo de formulário foi iniciada no ano passado. Cerca de 2 milhões de trabalhadores com carteira assinada são demitidos em média por mês no Brasil, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. Para a Pasta, o novo documento trará mais segurança aos envolvidos no processo de rescisão, porque haverá mais clareza dos dados.

A intenção é que se diminuam, por exemplo, questionamentos na Justiça depois da homologação da demissão. O novo formulário tem mais campos para discriminar as diferentes verbas às quais o funcionário tem direito e também mais espaço para especificar as deduções.

Fonte: Agencia Estado



 

 
A Receita Federal está fechando um acordo com as prefeituras para transferir à administração municipal a tarefa de cobrar dos proprietários rurais o Imposto sobre Território Rural (ITR). Convênios serão celebrados nesse sentido para valer a partir de janeiro de 2013.

Atualmente, a arrecadação do ITR é pífia: representa apenas 0,01% do bolo tributário federal. Há, porém, expectativa de que, se bem cobrado, a receita do tributo pode saltar para 6, como ocorre em vários países.

De acordo com o Comitê Gestor do ITR, se a arrecadação do ITR atingir esse patamar, o governo teria injetado em seus cofres mais R$ 38,3 bilhões além dos R$ 612 milhões que foram efetivamente registrados.

O debate sobre a municipalização do ITR começou no mandato do ex-presidente Lula. Logo que ele assumiu, uma comissão da Confederação Nacional de Municípios (CNM) reclamou sobre dificuldades de arrecadação do ITR.

A solução demorou quase dez anos por que parte da cúpula da Receita Federal entendia que os prefeitos deveriam ter um sistema exclusivo para administrar esses recursos, ao invés de ter acesso ao sistema dos auditores fiscais.

Prevaleceu o meio-termo: as prefeituras vão ter acesso apenas aos dados das propriedades que estão na área de jurisdição de cada município.

Em debate realizado na Comissão de Direitos Humanos do Senado sobre terras quilombolas, o procurador da República Leandro Mitidieri também chamou a atenção para o ritmo da regularização das terras quilombolas no Brasil. Segundo ele, de 1988 a 2011, apenas 110 territórios foram titulados no país, o que corresponde a 6% das áreas reivindicadas pelos descendentes de escravos.

A tributação sobre as terras tituladas foi outra preocupação levantada pelo procurador. "Hoje, as populações em áreas regularizadas são obrigadas a pagar IPTU [Imposto Predial e Territorial Urbano] e ITR [Imposto Territorial Rural], o que me parece inconstitucional, pois o direito dessas comunidades à terra não pode ser restringido por tributos. Em caso de reforma agrária, existe lei prevendo a isenção. Em última análise, a regularização de terras quilombolas não deixa de ser uma reforma agrária, uma vez que ela dá a terra a quem é de direito", argumentou.

No Brasil a população quilombola é estimada em 1,7 milhão de habitantes, segundo a Seppir. O número de comunidades reconhecidas é 1.948. Desse total, 1.834 já foram certificadas pela Fundação Palmares, instituição vinculada ao Ministério da Cultura, para preservar a cultura afro-brasileira. A maior parte das comunidades certificadas (64%) está na Região Nordeste, e em seguida aparece a Sudeste com 14%.

Fonte: DCI – SP