Veja quais são os maiores desafios na adequação à NF-e
Antes de estabelecer rotina, empresas já sentem
dificuldade em rever seus processos e sistema de
faturamento.
Não existe solução que possa ser considerada definitiva
para adequação às notas fiscais eletrônicas. Cada empresa
tem uma demanda”, afirmou Paulo Gabech, gerente de
certificação digital da Serasa Experian, na última semana,
durante o 3º Fórum Nacional de Sped e NF-e. Ele citou quais
são as maiores dificuldades enfrentadas pelas companhias no
processo de implantação.
Segundo Gabech, há um percurso a ser seguido em qualquer
opção escolhida pelas empresas. Primeiramente é preciso
formar a base tecnológica para o sistema digital e realizar
a confirmação fiscal. Tendo feito isso, é preciso criar a
assinatura digital, emitir a NF-e e enviá-la para a
Secretaria da Fazenda.
A questão é que, antes de estabelecer toda esta rotina,
as empresas já sentem a dificuldade em rever seus processos
e o próprio sistema de faturamento como um todo. Além disso,
Gabech aponta como outros desafios recorrentes na
implantação o tratamento de cadastros dos clientes e a
confirmação e monitoramento da situação fiscal deles.
“Este parece ser um procedimento simples, mas a grande
maioria das empresas tem problemas com relação a isso e é um
fator que impacta no faturamento delas”, alerta o gerente.
A questão da segurança foi mencionada por Gabech como um
problema de infraestrutura na capacitação para armazenar os
arquivos de NF-e, de modo que as consultas fossem
recuperadas com facilidade. Ele explica que a preparação
para possíveis erros é fundamental:
“É preciso ter um sistema confiável e a contingência é
extremamente importante porque a falha pode vir da
Secretaria da Fazenda, da rede provedora de internet ou do
próprio ambiente da empresa”.
Outras dúvidas
Ainda existe confusão em relação às notas de mercadoria.
“São iniciativas de municípios e prefeituras distintas, com
quase centenas de legislações específicas e projetos de nota
fiscal eletrônica de serviços e, por isso, eles ainda não
estão contemplados neste contexto”, explica Gabech.
Segundo o especialista faz parte da evolução do Sped que
elas sejam incorporadas futuramente.
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