Ano-2          Número - 16 - Novembro 2001
 
 
 
INTERESSE

- Receita insiste na alíquota de 35% do IR
O secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, quer retomar, nesta terça-feira (30.10), as negociações com o Congresso para que o Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) fique ainda mais progressivo: quem ganha mais pode pagar alíquota maior, como 35%, por exemplo. Quem ganha menos, paga menos.
O secretário é contra a elevação do limite de isenção do IRPF acima de R$ 900, por reduzir o número de contribuintes. O IRPF é o equivalente a 7% a 8% do Produto Interno Bruto (PIB) e qualquer perda pode trazer conseqüências na arrecadação.
O desejável para Maciel, que está à frente da Receita desde 1995, é manter a legislação tributária sem alterações.
A queda do nível de arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de automóveis e eletrodomésticos e do Imposto de Importação deverá ser compensada pelo aumento dos tributos da indústria de bens de capital.

- Refis: 61% das empresas podem ser excluídas do programa. A maioria das empresas que aderiu ao Refis, o programa especial do governo federal de parcelamento de tributos atrasados, está prestes a ser excluída no mês que vem. Levantamento do Ministério da Previdência constatou que 61% das empresas, exatas 71.993, não estão pagando em dia as contribuições previdenciárias que vencem a cada mês. Uma das exigências do Refis é que as empresas recolham em dia as contribuições correntes, ou seja, que não atrasem mais o pagamento desse tributo, da adesão ao Refis em diante. Junto, elas têm que pagar também as parcelas dos tributos atrasados. Conforme dados da Receita Federal, 128.973 empresas optaram pelo Refis no ano passado. Há um mês, foram expulsas do programa 11.558, por atraso no pagamento das parcelas do programa.

 


Índice das matérias

1. Omissão de Receitas
2. Notas Fiscais
3. Benefícios
4. Previdêncial
5. Jornada de Trabalho
6. Vírus

7. Humor