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Pontos especiais de interesse: |
Como ocorrerá a migração das
empresas devedoras de tributos que já estão no Simples
Federal para o Simples Nacional? - Os contribuintes que
participam do Simples Federal, Lei nº. 9.317/1996,
migrarão automaticamente para o Simples Nacional
instituído pela Lei Complementar 123/2006, nas condições
previstas no art. 18 da Resolução do Comitê Gestor de
Tributação das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
(CGSN) nº. 4/2007, desde que estejam em dia com suas
obrigações tributárias. A partir do dia 2 de julho, caso
queira, o contribuinte poderá cancelar a migração,
podendo fazê-lo até o dia 31.07.2007, de acordo com o §
6º do art. 18 da citada Resolução. As empresas que hoje
optantes pelo Simples Federal e que tenham débitos não
migrarão automaticamente. Nesse caso, terão que fazer
nova opção em julho deste ano. Nas condições do art. 20
da citada Resolução precisarão antes parcelar os débitos
dos oito tributos (cujos fatos geradores tenham ocorrido
até 31.01.2006, abrangidos pelo Simples Nacional, As
administrações tributárias das três esferas de governo
(União, estados e municípios), poderão conceder o
parcelamento em 120 prestações, com parcela mínima de R$
100,00 (art. 79 da LC 123/2006). |
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Pagamento |
Receita Federal revela calendário
para pagar restituição do IR 2007
O calendário oficial com os dias de pagamento da
restituição do Imposto de Renda 2007 (ano-base 2006) foi
publicado pela Receita Federal dia 28/05/2006, no
"Diário Oficial" da União. O primeiro lote do IRPF 2007
será pago no dia 15 de junho. Após isso, serão liberados
novos lotes mensais, em um total de sete, até o mês de
dezembro. Normalmente, o aviso sobre a inclusão ou não
do contribuinte no lote é feito uma semana antes, mas a
Receita não informou os dias exatos dessa divulgação.
Malha fina
Não ser incluído nesses lotes significa que o
contribuinte foi retido na malha fina. Neste caso, o
prazo de liberação da declaração é de até cinco anos,
contados a partir do ano seguinte da entrega da
declaração. Existem muitas razões pelas quais as
declarações são retidas na malha fina, mas na maioria
dos casos isso acontece devido a erros de informação, ou
inconsistência de dados, com aqueles apresentados pela
fonte pagadora. Quem perceber que cometeu um erro pode
agilizar a liberação entregando uma declaração
retificadora. Mais rigorosa na fiscalização e no
cruzamento de dados, a Receita Federal tem retido um
número cada vez maior de contribuintes na malha fina.
Quem tem prioridade?
Caso você faça parte do grupo de contribuintes que
efetivamente tem direito à restituição do imposto pago a
mais no decorrer do ano passado, saiba que a Receita dá
prioridade aos idosos com mais de 60 anos na hora de
pagar a restituição, em cumprimento à Lei 10.741, de 1º
de outubro de 2003, denominada Estatuto do Idoso. Além
disso, a análise das declarações enviadas pela internet
também são priorizadas. Em seguida serão liberadas as
restituições de declarações entregues por disquete, por
último ficam as declarações entregues em formulário
impresso. Esse critério, no entanto, é válido para quem
entregou a declaração dentro do prazo, ou seja, até o
último dia 30 de abril. Já quem perdeu o prazo, fica
fora destes critérios e pode ter que esperar muito pela
liberação da sua declaração. O mesmo vale para as
retificações efetuadas após o prazo de entrega.
Onde serão pagas
As restituições do imposto de renda e o
ressarcimento de valores referentes a tributos e
contribuições federais só são pagos por meio de depósito
em conta corrente ou poupança. Cabe ao contribuinte
indicar na sua declaração em que conta quer receber esse
pagamento, sendo que a lista dos bancos autorizados a
efetuar o pagamento da restituição pode ser encontrada
no site da Receita. |
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Super Receita vai cruzar dados previdenciários e
tributários do contribuinte Um poderoso sistema de
troca de informações entre dados previdenciários e
tributários será a arma da Secretaria da Receita Federal do
Brasil contra sonegadores de impostos. A partir da próximo
dia 02/07/2007, o novo órgão, que ficou conhecido como Super
Receita, passa a funcionar. A nova estrutura, prevista na
Lei 11.457/07, incorporou a Secretaria Previdenciária à
Receita Federal.
As bases de dados continuarão separadas, com a Dataprev
(empresa ligada ao Ministério da Previdência) administrando
a arrecadação previdenciária e o Serpro (ligado à Fazenda),
a de impostos. Mas os técnicos envolvidos no processo de
transição construíram um "túnel" que permite o acesso, a
partir da rede da Receita Federal, às informações
previdenciárias dos contribuintes.
"Acabou o sigilo fiscal entre as duas estruturas",
afirmou, em entrevista à Agencia Brasil, o coordenador da
transição para a Receita Federal do Brasil, o auditor fiscal
Marcos Noronha. "Essa visão integral que a administração
tributária vai ter permitirá verificar se as informações que
foram prestadas com relação às contribuições previdenciárias
são as mesmas prestadas para a Receita. O risco para aquele
que evade será maior".
Com isso, o governo espera ampliar o volume de
arrecadação só pelo receio que as empresas terão de serem
pegas pelo Fisco. "Não há dúvida de que há uma
potencialidade de incremento da arrecadação, inclusive pelo
cumprimento espontâneo das obrigações, pelo fato de que o
risco aumentou", disse Noronha.
Para o auditor, o aumento em 10% verificado na
arrecadação previdenciária durante os três meses de vigência
da Medida Provisória 258, quando houve a primeira
experiência de fusão das duas secretarias, é uma
demonstração do potencial de crescimento.
"Não existia, naquele momento, nenhum identificador claro
da razão do incremento dessa arrecadação. O que a gente
entende que aconteceu foi isso, a expectativa de que a
fiscalização aumentou", avalia. Ele compara essa situação
"ao guarda de trânsito parado perto do semáforo. A simples
presença inibe e ninguém avança o sinal".
Jorge Rachid, que acumula atualmente os cargos de
secretário da Receita Federal e da Receita Previdenciária,
deve ser confirmado como secretário da Receita Federal do
Brasil. Para ele, o mérito da fusão é que a maior
arrecadação em conseqüência da melhoria na fiscalização,
evitará a necessidade de aumentar a carga tributária.
Ele também concorda que só o efeito "psicológico"
provocado pela integração das duas secretarias contribuiu
para o aumento da arrecadação no ano passado.
"Mesmo com expectativa de redução de R$ 6 bilhões
previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC),
fora os R$ 23 bilhões de renúncia nos últimos dois anos,
estamos tendo este aumento de arrecadação, como houve em
torno das receitas previdenciárias. Tudo isso sem aumentar
impostos, sem mexer na base de cálculo", disse Rachid.
Noronha garante que o fato de os servidores públicos
agora transitarem pelos dois sistemas de informações, não
põe em risco o sigilo fiscal dos contribuintes. Como
Previdência e Receita agora são uma só estrutura, as
informações podem, do ponto de vista legal, ser
compartilhadas. "Além disso, a Receita Federal possui uma
página muito segura, que nunca sofreu nenhum ataque de
hakers. Nenhum servidor público acessa o sistema sem um
certificado digital. Os colegas que vêm egressos da Receita
Previdenciária receberão o certificado digital para
acessar". |
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TAXA
SELIC
PARA IRPF DA 3º QUOTA E DE 2,03%
E DE
IRPJ/CSLL
2º QUOTA TAMBEM E DE
2,03 %SOBRE O PRINCIPAL |