rês criminosos, dois muito perigosos e outro nem tanto, se encontram
numa cela. Um deles, para se impor sobre os outros, levanta a camisa
e mostra uma baita cicatriz, dizendo:
- Vocês estão vendo esta cicatriz? Facada Kansas City, 1992.
Os outros dois se entreolham, impressionados. Um deles se ergue,
repetindo o gesto do primeiro: levanta a camisa e mostra uma
cicatriz enorme no peito. Ele fala:
- E isso aqui?! Metralhadora, New York City, 1994.
O terceiro, meio sem graça, resolve entrar na onda também. Levanta a
camisa, capricha na cara de mau, aponta uma marquinha e diz:
- E essa? Bisturi. Apendicite, 1998!!!
*****
O coelhinho tropeça numa cobra e logo justifica:
- Desculpe! É que eu não te vi... sou cego!
- Não tem problema! - ameniza a cobra. - Eu também não te vi...
também sou cega. Que tipo de animal é você?
- Não sei! Quer me apalpar pra ver se você descobre?
- Quero! Hummm... você é macio... fofinho... tem orelhas longas...
focinho pequeno... já sei! Você deve ser um coelhinho!
- Que legal! E você, que bicho você é?
- Também não sei! Por que você não tenta descobrir?
- Legal! Hummm... Você é grosso... frio... duro... escorregadio...
Acho que você é político!
*****
Fui a uma festa de despedida de solteiro em uma chácara aqui
perto de Campinas, do meu amigo Amadeu. A galera toda lá. Muita
cerveja, uísque, vinho. A noite prometia. Muitas gatinhas. Galera
animada.
Saí de lá nem sei que horas. Travado!
Indo pela rodovia, avistei algo que se tornou o terror dos
festeiros... Uma blitz!!!
Comecei a rezar para tudo quanto era santo. Mas... fui sorteado.
Quando parei, quase atropelei o guarda. Tava ruim. O guarda pediu
para eu descer do carro. Quase não consegui.
Aí o pesadelo aumentou. Ouvi o que qualquer bêbado teme:
- Vamos fazer o teste do bafômetro!
Tô frito! Pensei. Quando, ao que parece, os santos resolveram me
atender. Um caminhão bate na outra pista e espalha toda a sua
carga...
Os guardas imediatamente me dizem:
- Vá embora, vamos socorrer aquele acidente!!!
Eu, mais que depressa (ou pelo menos tentando), entrei no carro e
fui embora. Feliz da vida. Hoje é meu dia de sorte, pensei.
Cheguei em casa, guardei o carro e, após agradecer aos santos pelo
meu dia de sorte, fui dormir. Tava feliz.
No outro dia, minha mãe me acorda as 7 da manhã me perguntando:
- Filho, de quem é aquela viatura da polícia estacionada dentro da
nossa garagem?
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