Escritório Virtual
Escritórios virtuais que funcionam

Essa é certamente a face mais visível do cloud computing: o escritório online. Já são diversos os bons serviços que oferecem editor de textos e de planilhas, agenda de compromissos e edição multiusuário. O Google Docs não foi o pioneiro, mas certamente é o mais conhecido nesse tipo de iniciativa.

Testamos 8 soluções que já existem de escritório virtual. Veja os resultados:

· Google Docs – Com a interface espartana típica dos serviços do Google, o Google Docs ganha muitos pontos por causa de sua velocidade. Ele é muito rápido para abrir arquivos de texto (DOC, RTF e até arquivos do OpenOffice), planilhas e apresentações, dependendo do tamanho do arquivo, é óbvio. Como opção, você pode usar o Google Gears para sincronizar arquivos online com os que estão offline. Você pode também levar o conceito de cloud computing a um nível mais profundo com o Google Apps ou com o Google Apps Education Edition, que já tem cerca de um milhão de usuários.
· Zoho – Ainda que não seja o serviço mais veloz, é certamente um dos mais completos. Conta com editor próprio de textos, planilhas, invoices, apresentações e projetos. Oferece também uma solução CRM para pequenas empresas que é igualmente interessante. De quebra, o Zoho disponibiliza plugins para Microsoft Office, iPhone, Internet Explorer, Firefox e até Windows Mobile.
· Aprex – É um projeto 100% nacional de escritório online que, segundo a própria empresa, já tem mais de 50 mil clientes brasileiros entre pequenas e médias empresas. Oferece editor de textos multiusuário, apresentações, e-mail marketing, agenda de grupo e diversas ferramentas para organização do fluxo de trabalho. A interface é elegante e os preços começam com pacotes de R$ 19,00 mensais.
· ThinkFree – Tão completo quanto o Zoho, oferece um pacote completo de escritório online, com destaque para a criação de textos, planilhas e apresentações no ThinkFree Office. Você conta também com espaço em disco para armazenar backups, editor de blogs e plugin para iPhone.
· Adobe – Ainda em fase beta e sem versão em português, o serviço da Adobe tem uma belíssima interface em Flash e exige uma conexão de banda larga de pelo menos 1 MB para funcionar com uma velocidade razoável. O Buzzword é de longe o mais belo e elegante editor de textos online que existe na atualidade, mas é muito guloso na conexão, ou seja, até com 2 MB de banda larga ele fica lento. Dá ainda para criar PDFs online com o CreatePDF e conectar várias pessoas ao mesmo tempo com o ConnectNow. Para editar imagens, a Adobe criou o Photoshop Express, que permite fazer edição rápida de imagens. É, na verdade, a primeira grande iniciativa de aplicar a filosofia do clou computing em um programa mundialmente consagrado na área gráfica.
· Ulteo – O serviço tem a ambição de ser um futuro Web OS, porém, por enquanto, é apenas provedor de bons serviços de escritório online, totalmente baseado no OpenOffice e em outros projetos open-source, como o navegador Konqueror.
· Microsoft – A gigante americana não poderia simplesmente ignorar a onda do cloud computing e já promoveu algumas iniciativas, ainda que tímidas, nesse sentido. Obviamente, a empresa não soltou um serviço completo de software de serviço, senão as pessoas sequer teriam razão para comprar o Microsoft Office de caixinha. Então, o que a empresa de Bill Gates oferece basicamente é um complemento do programa tradicional, funcionando mais como um backup online de tudo que for feito no Office instalado no computador. Algumas iniciativas já estão mais bem funcionais (alguns, só para os EUA), como o Exchange, SharePoint, OneNote, Access e FrontPage, mas somente o Skydrive se encontra em um nível mais próximo do que se pode entender como cloud computing.
· Apple – Talvez uma das primeiras das grandes a investir firme em iniciativas de software online, quando lançou o iDisk, há quase dez anos, dentro da ferramenta iTools. O serviço era gratuito e permitia que o usuário de Macintosh armazenasse arquivos online de forma muito prática, com um ícone que montava no próprio desktop. Além disso, o iDisk sincronizava e-mails, favoritos e até backup. O serviço passou então a ser pago (US$ 99.00 por ano) e, em julho último, tornou-se o MobileMe, com 20 GB de espaço e sincronização total com o iPhone.