Salário-família sobe para R$ 10,31

Aumenta também o universo de trabalhadores beneficiados: quem recebe salário de até R$ 429,00

Com o reajuste de 7,66% concedido aos benefícios da Previdência Social, o salário-família subiu de R$ 9,58 para R$ 10,31, por filho. O novo valor começa a ser pago a partir do mês de julho.
Também aumentou o universo de trabalhadores beneficiados: quem recebe salário de até R$ 429,00. Antes do reajuste, o valor máximo de remuneração admitido era de R$ 398,48. Têm direito ao salário-família o trabalhador com carteira assinada (exceto o doméstico) e o trabalhador avulso com filhos de até 14 anos ou inválidos de qualquer idade.
Quem tem menor sob tutela ou enteado também tem direito ao salário-família, desde que comprove essa condição. Se tiverem filhos de até 14 anos ou inválidos, também fazem jus ao benefício os aposentados por invalidez ou em gozo de auxílio-doença e os demais aposentados com mais de 60 anos, se mulher, e mais de 65, se homem.
Se o pai e a mãe forem empregados, ambos recebem o salário-família pelo mesmo filho. Assim, a partir de julho, um casal com dois filhos menores de 14 anos receberá R$ 41,24 em salário-família, pois cada cônjuge terá direito a R$ 20,62 de acréscimo no contracheque.
Quem paga o salário-família é o INSS, por meio da empresa do trabalhador. A empresa, por sua vez, deduz o valor pago na hora do recolhimento das contribuições ao Instituto.
Só no ano de 2000, a Previdência Social pagou um valor total de R$ 660 milhões em salários-família aos trabalhadores com carteira assinada. O número corresponde a aproximadamente 70 milhões de cotas do benefício. As informações estão no Boletim da Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP).


 

 
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