De forma geral, ambos os aplicativos funcionam de forma semelhante. Nos testes realizados pelo UOL Tecnologia (por meio de um gerenciador de mídia instalado na TV), tanto AllCast como LocalCast se portaram bem: uma vez em funcionamento no smartphone, basta encontrar o aparelho que deseja-se conectar e aguardar alguns segundos.

Quando esse processo termina, tudo o que é aberto no app aparece na TV. É possível diminuir ou aumentar o som de uma música, por um filme para frente, retrocedê-lo ou pausá-lo. A interface do AllCast e do LocalCast são parecidas: eles mostram um menu com as mídias armazenadas no smartphone (fotos, filmes, música). Ao acessar cada um dos itens, o usuário tem contato com os arquivos. Ao pressioná-los, eles aparecem na tela do telefone e, em menos de um segundo, também na TV.

Outro ponto positivo em ambos os app é que eles conseguem trabalhar com arquivos que estejam na nuvem e não localmente no telefone. Google Drive, Google+ e Dropbox são alguns dos serviços que têm suporte dos aplicativos.

O AllCast e o LocalCast são tão parecidos que até mesmo seus pontos negativos são semelhantes. Caso deseja-se rodar vídeos com legendas, o usuário terá problemas: nos testes da reportagem, caso elas não estivessem embutidas, os filmes não as carregaram. Outro ponto que deixa a desejar é o leve delay entre o comando no telefone e a resposta da TV (mesmo em uma rede de mais de 60 MB).

A versão gratuita do AllCast somente permite rodar 5 minutos de filmes – tempo ok, se considerar somente assistir a gravações caseiras rápidas (para reproduzir mais do que isso, o usuário terá de desembolsar R$ 12,71). Já o LocalCast conta com propagandas que ficam nos cantos da tela e tem algumas limitações (não conta com busca, não oferece pré-visualização dos vídeos). Caso deseje se livrar dos comerciais e ainda implementar melhorias, o usuário terá de desembolsar a partir de 1 euro (cerca de R$ 4). 

Fonte: UOL