Como deduzir o plano do seu filho no IR 2008
De acordo com a Fenaprevi (Federação Nacional da Previdência
Privada e Vida), o mercado direcionado para menores fechou o ano de
2007 com crescimento de 71,12%, acumulando R$ 1,984 bilhão contra R$
1,159 bilhão no ano anterior.
E se você faz parte desta estatística e tem dúvidas em relação às
regras para dedução do plano de previdência do seu filho no IR 2008,
fique tranqüilo, pois elas são praticamente as mesmas destinadas aos
planos tradicionais.
PGBL x VGBL
Como nos planos convencionais, é preciso levar em consideração as
condições para o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e Fapi
(Fundo de Aposentadoria Programada Individual) ou VGBL (Vida Gerador
de Benefício Livre).
No primeiro caso (PGBL e Fapi), o pagamento das contribuições deve
ser informado na ficha Pagamentos e Doações Efetuados e permite uma
dedução de até 12% dos rendimentos tributáveis. Já o pagamento do
VGBL deve ser informado em "Bens e Direitos" e não permite dedução.
Porém, é preciso estar atento à regra estabelecida por Instrução
Normativa da Receita Federal. Segundo ela, as contribuições a
entidades de previdência e ao Fapi são dedutíveis quando as despesas
com o plano forem do próprio contribuinte, em benefício deste ou de
seu dependente.
Dedução condicionada ao INSS
Outro dado importante dessa regra a dedução dessas contribuições
fica condicionada ao recolhimento de contribuições ao INSS
(Instituto Nacional de Seguro Social) ou, em alguns casos, para o
regime próprio de previdência dos servidores da União, do Distrito
Federal, dos Estados e dos Municípios.
Desta forma, se um pai que paga a contribuição ao INSS fizer um
plano de previdência para o filho menor de 16 anos, a despesa poderá
ser abatida da sua declaração, mesmo que o filho não seja
contribuinte do INSS, já que o pai é. No entanto, partir do momento
que o dependente completar 16 anos, é preciso que o filho também
contribua ao INSS para que o pai se beneficie da dedução.
Segundo a legislação previdenciária, a partir dos 16 anos as
pessoas podem se inscrever no INSS como contribuintes facultativos
ou individuais. O Governo quer, com essa medida, fazer com que as
pessoas que estão na informalidade e que têm plano de previdência
privada - passem a recolher também para o INSS.